sábado, 26 de junho de 2010

SOLIDARIEDADE

Em visita à cidade de Rio Largo (AL), nesta quinta-feira (24), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que vai destinar às vítimas das chuvas em Alagoas e Pernambuco parte das casas previstas para serem entregues pelo Programa “Minha Casa, Minha Vida”. Em 2010, o Governo Federal espera entregar 1 milhão de unidades em todo o país. Também deverão ser entregues às famílias parte das casas previstas para o programa em 2011, que devem ser 2 milhões.
Em Alagoas e em Pernambuco, foram confirmadas 46 mortes causadas pela chuva, desde a semana passada. Mais de 160 mil pessoas saíram de suas casas nos dois estados. Lula visitou os dois estados nesta quinta-feira.
“Depositamos hoje R$ 275 milhões na contas de cada governo (Alagoas e Pernambuco) para planos emergenciais. Outros R$ 47 milhões foram destinados à reconstrução de pontes, R$ 46 milhões, à saúde, e R$ 51 milhões, à reconstrução imediata das escolas. Os alunos podem passar 40 dias de férias, mas não podem perder o ano letivo”, diz Lula.
“Já vi muitas fotos, já vi filmes sobre a enchente na região da mata sul de Pernambuco e Alagoas e, sinceramente, nenhuma fotografia e nenhum filme demonstra a gravidade da situação que a gente vê quando entra nas ruas das cidades”, disse Lula.
O presidente aproveitou a visita para cobrar dos prefeitos das cidades atingidas a desapropriação de terrenos públicos para a construção de novas casas. “Não podemos construir casas onde a água invadiu.” Para o presidente, a desapropriação de terrenos públicos é o primeiro passo a ser dado para reverter os danos causados pelas chuvas.
“Será muita irresponsabilidade reconstruir na beira do rio. Precisamos arrumar terrenos longe do rio, mas próximos da cidade, e não permitir que haja especulação imobiliária com terrenos agora, porque tem gente que tira proveito da miséria. Está vendo que o outro está morrendo e quer ganhar antes de ele parar de suspirar”, afirma.
O adiantamento da verba aos governos, segundo Lula, deve evitar que os municípios precisem enviar relatórios de danos e prejuízos. Segundo o presidente, os prefeitos poderão prestar contas posteriormente.
O Governo Federal liberou ainda, segundo Lula, R$ 1 bilhão em financiamentos para reconstruir o comércio das cidades atingidas.
Em entrevista coletiva, o presidente disse que considera a reconstrução das cidades destruídas uma obrigação moral e humanitária. Segundo ele, a ponte de saída de Maceió para a BR-101, destruída pelas chuvas, será reconstruída em até 15 dias.
Visitas a áreas atingidas
Lula chegou a Rio Largo por volta das 15h desta quinta-feira. Ele sobrevoou áreas atingidas pela chuva na cidade e pousou de helicóptero no estádio de futebol Campo do Progresso. Em Rio Largo, o presidente circulou por áreas atingidas pela força da água na companhia do governador de Alagoas, Teotônio Vilela Júnior (PSDB), e do prefeito da cidade, Toninho Lins (PSB).
Os primeiros pontos visitados pelo presidente foram a ponte destruída e a barragem quebrada. Em seguida, ele seguiu até a escola Evandra Carneiro, que está servindo de alojamento para as famílias desabrigadas.
Durante a manhã, Lula foi ao Recife e também visitou a cidade de Palmares (PE), uma das atingidas pela chuva naquele estado. O presidente foi acompanhado pelo governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB). Em seguida, os dois embarcaram em um helicóptero para sobrevoar as áreas mais afetadas pelas chuvas.
Também acompanharam o presidente os ministros da Casa Civil, Erenice Guerra, do Planejamento, Paulo Bernardo, da Educação, Fernando Haddad, da Saúde, José Gomes Temporão, das Cidades, Márcio Fortes e o ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), Jorge Felix.

VOCÊ ACREDITA EM POLÍTICOS?

Político, no Brasil, é sinônimo de desconfiança. É o que indica pesquisa realizada pela GfK, uma das principais empresa de mercado do País, com base em um ranking elaborado para medir o grau de confiança da população sobre 20 grupos de profissionais e organizações.
O resultado deste ano foi que, no Brasil, apenas 11% das pessoas entrevistadas dizem confiar em seus representantes – o menor da lista, liderada por bombeiros e carteiros. Em 2009, o percentual chegava a 16%.
O descrédito em relação aos políticos, apurado em ano em que a população brasileira elegerá nas urnas os seus próximos presidente, governadores, deputados federais e estaduais e senadores, não é privilégio apenas nacional. Em média, somente 14% dos 18.800 entrevistados em 19 países dizem confiar em seus políticos, número menor do que o observado em 2009 (18%).
A Itália é o lugar onde os políticos têm o menor crédito da população: 7%. Bem diferente da Holanda, onde 32% das pessoas dizem confiar em seus representantes. O segundo lugar no descrédito é ocupado, de longe, por executivos de bancos e sindicalistas (47% e 50% respectivamente).
Já os bombeiros são apontados como profissionais mais confiáveis por nada menos do que 98% dos brasileiros – são citados por 94% da população de outros países. Carteiros (92%) e professores dos ensinos fundamental e médio e médicos (com 87%) são as outras carreiras mais citadas como confiáveis pelos brasileiros.
Bem avaliados entre os brasileiros, nas 6ª e 7ª posições, respectivamente, os jornalistas (76%) e publicitários (71%) não possuem a mesma confiança nos outros países. Na avaliação mundial, os publicitários ficaram na 15ª posição, com 30%, e os jornalistas na 11ª, com 41%.
O estudo da GfK revela ainda que o índice de confiança nos diretores de grandes empresas continua em queda mundialmente desde 2008, quando eclodiu a crise financeira internacional. A confiança, que era de 36% naquele ano, caiu, em 2009, para 33% e neste ano está em 31%



sexta-feira, 25 de junho de 2010

HISTÓRIAS DO DR. ANTONIO ROCHA




Antônio Rocha já foi um pouco de muita coisa.

Já empunhou uma batuta, dando ordem e ritmo aos desfiles de 7 de Setembro. Também comandou caravanas de alunos pelo Piauí afora e até mesmo à frente de um time de beatos. Estranho, né? Logo o Dr. Antonio, que nunca foi chegado a padres e a rezas.

Pois é verdade: ele se meteu numa Kombi com um tanto de gente – o padre José Gonzalez Alonso à frente – e se mandou para Salvador, ver de perto a posse de Dom Avelar como arcebispo primaz do Brasil. Ele não gostava de muitos padres, mas gostava muitos de uns poucos sacerdotes, entre eles o mesmo padre (agora bispo) José e Dom Avelar.

Sim, Antonio Rocha também sempre foi metido a fazer festas. Nos dias de hoje, seriam um promoter. As mangueiras do sítio da família, em União, são testemunhas vivas e podadas de tantas furupas regadas a batida de limão ou maracujá, feitas pelo próprio anfitrião.

Também foi dentista um montão de ano e professor a vida toda, até se aposentar de vez – por obra da vista curta – já passado dos 70 anos. Mas essas facetas são conhecidas: fazem parte do currículo oficial.

O que pouca gente sabe mesmo é que Dr. Antonio também enveredou pelos campos futebolístico, como técnico. Uma espécie de Felipão do Estanhado.

Rocha Júnior, o sexto filho da larga prole, lembra de uma grande partida em que Dr. Antonio colocou em prática os seus conhecimentos futebolísticos. Era inicio dos anos 1970, quanto ele convidou o filho para acompanhá-lo até Porto, quando União enfrentaria a seleção local.

A viagem começou no próprio domingo, dia do jogo, bem cedo da manhã. Era uma total integração: jogadores e torcida, todos juntinhos e apertados, seguiam sentados no piso da carroceria de um caminhão. Na boléia, o motorista e o meticuloso técnico Antônio Rocha. A bem da verdade, olhando para aquela gente ajuntada na carroceria, parecia mais uma ruma de romeiros que delegação esportiva. Inclusive porque, apesar da viagem aparentemente dolorosa, todos mostravam uma enorme felicidade.

O embate entre as duas cidades foi intermediado pelo Antenor Fortes, portuense que passou a morar à época em União, onde também tinha raízes familiares. Ele era um bom jogador e atuaria por Porto. Rocha Júnior não recorda qual foi o critério da seleção dos jogadores unionenses, mas lembra que entre eles estava o Duílio, primogênito do Antônio Rocha, que estudava em Fortaleza e passava férias com a família.

O jogo então começou.
União atuava com camisas amarelas e Porto com uniforme semelhante ao número 1 do River de Teresina – ou do São Paulo, se preferirem.

Duílio ficou no banco, à espera das ordens do duplamente professor Antônio Rocha. A peleja estava disputadíssima. Perto do final do jogo, o placar estava 3x3. Foi quando o árbitro, caseiro, anotou pênalti contra, obviamente, o selecionado de União. O Antenor foi lá e marcou o gol da vitória portuense.

E quanto ao Duílio?
Bem, o nosso técnico ordenou que ele entrasse na primeira metade do segundo tempo. Duílio atuava na lateral e constantemente apoiava o ataque. Antônio Rocha insistia para que ele permanecesse na defesa. E Duílio continuava apoiando o ataque. Diante da desobediência tática do elegante lateral, Antônio Rocha ia se irritando, e mais se irritando, até que chamou o craque na família Rocha à borda do campo e esbravejou:

– Rapazinho, onde você já viu lateral subir ao ataque? Você é maluco?

Por mais que o rapaz explicasse que a seleção brasileira já fazia isso há muito tempo, e dado como exemplo o escrete de 1970, quando o capitão Carlos Alberto fez até gol – o quarto na vitória de 4x1 sobre a Itália, no final da Copa – não teve jeito. Duílio foi sacado do time, e do banco viu, resignadamente e sem poder fazer mais nada, a derrota da gloriosa seleção de União.

Texto e Foto: Fenelon Rocha

HISTÓRIAS DE UNIÃO



Foto: Simulação do Estanhado(antiga fazenda de gado)

Por que no Piauí a maioria de suas cidades nasceram de fazendas de gado? Quem contribuiu para a formação dessas cidades?
O Piauí foi colonizado através de fazendas de gado. Naquele período era costume dos fazendeiros construírem capelas nas fazendas em homenagem a algum santo.
Como as fazendas eram muito grandes, as casas ficavam distantes uma das outras, dificultando o contato entre os moradores. Eles se reuniam, principalmente, durante os acontecimentos religiosos, como missas, novenas, casamentos e batizados.
Desta forma, as capelas se tornavam local de encontro, reunindo as pessoas para festividades, divertimento, como, também, para as trocas ou vendas de mercadorias.
Mesmo sem vestígios, está na lógica que foi isso que ocorreu no município de União na época em que era simplesmente uma fazenda de gado.
O fazendeiro à época, construiu uma capela na fazenda Estanhado em homenagem à Nossa Senhora dos Remédios, a padroeira da cidade.
Com a criação da capela, começou a se formar um pequeno núcleo populacional ao seu redor que aos poucos foi crescendo até se tornar um povoado, que depois elevou-se a categoria de vila, pra mais tarde vim tornar-se uma cidade com a denominação de União, localizada no Centro-Norte do Piauí.

Fonte: “Livro do Piauí”- (pág.27 – Iracilde Maria, Maria Célia e Emília Maria).


Postado em: http://www.historiadeuniaopi.blogspot.com/ (Antonio Félix)

segunda-feira, 21 de junho de 2010

POESIAS

Praça Getúlio Vargas - 2006


Bom. polêmicas à parte, e já que assunto é de interesse público, e mesmo sabendo que alguns tem interesse político e outros de amor mesmo. O Blog resolveu postar algumas fotos antigas da tão polêmica derrubada das árvores. Infelizmente elas não voltam mais, só vão permanecer suas histórias. Namoros proibidos, encontros furtivos, o amanhecer dos festejos de agosto onde se encontravam amigos de velhas épocas e seus violões. O lado bom é que hoje vejo que União tem seus ambientalista, seus defensores da cidade. E me pergunto, ode estavam?. O rio parnaíba cada dia que passa sofre mais degradação, os nossas matas estão sendo destruídas diariamente. Então convoco a todos a nos unirmos e brigarmos para o que está para ser destruído. Que tal?
Pra finalizar vi no blog do Professor Lourival (silvalopes.zip.net) um lindo poema para que todos reflitam, nos comentários uma de Chico Silva, e no blog do Francisco Marques (uniaosemfronteiras.blogspot.com) uma do Everton.
Na íntegra toda a matéria publicada:





Na polêmica do corte das árvores da Praça Getúlio Vargas, lembrei-me de um poema de Olavo Bilac, que a professora Maria Rego gosta de declamá-lo magistral e majestosamente:

Velhas Árvores
                        Olavo Bilac

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

silvalopes.zip.net

___________________________________________________________

Quero o meu pé de figueira de volta.


Quero o meu pé de figueira de volta!



Em riste meu dedo não vai descansar:

Quero o meu pé de figueira de volta.



Onde a lacerdinha vai se esconder

Antes de se lançar no amarelo que passa?

Mas hoje não tem amarelo, não tem vermelho, não tem nada. Hoje não tem cor.



Quero o meu pé de figueira de volta.



Chico Silva

Patos/PB

17/06/2010
__________________________________________________________

SEMENTE


SEM MENTE

SE MENTE

DEMENTE

DA MENTE


Everton Gualberto




1º ENCONTRO DA FAMÍLIA SINDOCA


Brasão da Família Sindoca

União, como toda cidade interiorana, ainda tem suas famílias tradicionais. Famílias essas que de uma forma ou de outra contribuíram ou ainda contribuem para o engrandecimento da mesma.  Uma das famílias tradicionais, Família Sindoca, realizará um encontro para reunir passado e presente em comemoração da matriarca da família, Aldenora Clemente, que se viva estivesse completaria 100 anos de vida. Segue abaixo a programação do evento.
PROGRAMAÇÃO (27/06/2010)

09:00 – RECEPÇÃO
09:30 – ABERTURA (ELENIR)
09:35 – CELEBRAÇÃO RELIGIOSA (HELENA)
10:10 – INÍCIO DAS ATIVIDADES ESPORTIVAS
10:30 – FUTEBOL (NETOS X BISNETOS)
11:20 – ATIVIDADES LIVRES
12:30 – ALMOÇO
14:00 – HOMENAGENS E ENTREGA DO TÍTULO “CIDADÃO SINDOQUENSE”
15:00 – ATIVIDADES LIVRES
16:00 – CAFÉ DA “DENORA”
16:30 –E NCERRAMENTO – (MÔNICA)
Obs 1.: Bebidas(alcoólica e refrigerante) e lanches por  conta própria (levar)
Obs 2.: Durante todo o evento estará disponível o livro de registro.
Obs 3.: Estaremos disponibilizando papel e pincel para quem quiser fazer homenagens

quarta-feira, 16 de junho de 2010

CRIME AMBIENTAL

Praça Getúlio Vargas

União é uma cidade que nunca preservou seu patrimônio, nem histórico, nem cultural e nem natural. Nunca ninguém, ou se preocupou, ou pensou que fosse importante, ou até lhes fossem benéfico politicamente, tratar de tais assuntos. Absurdos acontecem aqui desde o tempo do barão, tais fatos acontecem desapercebido ou tarde demais pra população fazer alguma coisa. Só nos resta lamentar, e é o que está acontecendo com a histórica e bela Praça Getúlio Vargas. HIstórica sim, pois muitos namoros tiveram início ali, sob o segredo eterno das figueiras ali plantadas, segredos esses que morreram essa semana com a derrubada de tanta beleza. Bom só nos resta lamentar, pois talvez quem teve a "brillhante" idéia, o paisagista, nunca tenha conhecido nosssa cidade e nem se quer a sua história...QUE PENA.....

Fotos: www.uniaosemfronteiras.blogspot.com (Francisco Marques)



segunda-feira, 14 de junho de 2010

CANTO DA CANA BRAVA

Canto da Cana Brava - Zona Rural

Este é o ponto de beleza da cidade, de turismo e lazer, porém, é conhecido por poucos em União. Mas todo final de semana está cheio de banhistas, pois encanta com suas belezas, o cantarolar dos pássaros, as espécies nativas verdes de plantas, como o babaçual e a carnaúba, além de outras espécies desconhecidas pelos turistas e/ou banhistas. As espécies de plantas de maior destaque no local são os babaçuais, os carnaubais e as macambiras. Já em espécies de animais o que mais se pode ver por todos os lados, principalmente em rochas, e próximos a água é o calango. Esta é uma espécie meio desconhecida no grupo dos calangos, todavia, tem todas as características dos calangos, como gostar de se entocar debaixo de grutas (rochas) e é uma espéie muito rápida. Também existem outras espécies, como as capivaras, e os mais variados insetos, mas não sou nenhum ambientalista, biólogo ou qualquer pofissional desta área para discutir este assunto, entretanto, será necessário que profissionais deta área pesquisem à respeito dessas espécies, tanto a fauna como a flora, pois o canto da Cana Brava é rico nesses aspectos ecológicos. O Problema maior é a falta de conscientização do Homem (O ser humano como um todo), que vai acumulando lixo no local, e o pior é que muitos veem o lixo jogado no chão mais a falta de coragem, ou preguiça, ou falta de conhecimento sobre o que causará mais na frente, ou sei lá o quê (Q). Este é o "Q" da questão. Será por que o brasileiro tem fama de mau educado?

Fonte e foto: http://www.historiadeuniaopi.blogspot.com/ (Antonio Félix)

QUERO VOLTA A CONFIAR


Foto - By: BNeto

Recebi hoje um texto de uma grande amiga (Isabel Verardi), e resolvi postar por achar interessante e que sirva de reflexão.

QUERO VOLTA A CONFIAR

Fui criado com princípios morais comuns: Quando eu era pequeno, mães, pais, professores, avós, tios, vizinhos eram autoridades dignas de respeito e consideração. Quanto mais próximos ou mais velhos, mais afeto. Inimaginável responder de forma mal educada aos mais velhos, professores ou autoridades…Confiávamos nos adultos porque todos eram pais, mães ou familiares das crianças da nossa rua, do bairro, ou da cidade… Tínhamos medo apenas do escuro, dos sapos, dos filmes de terror…Por tudo o que Meus netos um dia enfrentarão. Pelo medo no olhar das crianças, dos jovens, dos velhos e dos adultos. Direitos humanos para criminosos, deveres ilimitados para cidadãos honestos. Não levar vantagem em tudo significa ser idiota. Trabalhador digno e cumpridor dos deveres virou otário. Pagar dívidas em dia é ser tonto… Anistia para corruptos e sonegadores…O que aconteceu conosco? Professores maltratados nas salas de aula, comerciantes ameaçados por traficantes,grades em nossas janelas e portas.Que valores são esses?
Automóveis que valem mais que abraços, Filhas querendo uma cirurgia como presente por passar de ano. Filhos esquecendo o respeito, no trato com os pais e avós. No lugar de senhor, senhora, ficou oi cara, como está coroa Celulares nas mochilas de crianças. O que vais querer em troca de um abraço?
A diversão vale mais que um diploma. Uma tela gigante vale mais que uma boa conversa. Mais vale uma maquiagem que um sorvete. Mais vale parecer do que ser…
Quando foi que tudo desapareceu ou se tornou ridículo?
Quero arrancar as grades da minha janela para poder tocar as flores!
Quero me sentar na varanda e dormir com a porta aberta nas noites de verão!
Quero a honestidade como motivo de orgulho.
Quero a retidão de caráter, a cara limpa e o olhar olho-no-olho. Quero sair de casa sabendo a hora que estarei de volta, sem medo de assaltos ou balas perdidas. Quero a vergonha na cara e a solidariedade. Onde uma palavra valia mais que qualquer documento assinado
Quero a esperança, a alegria, a confiança de volta Quero calar a boca de quem diz:
“ temos que estar ao nível de…”, ao falar de uma pessoa.
Abaixo o “TER”, viva o “SER”
E viva o retorno da verdadeira vida, simples como a chuva, limpa como o céu de primavera, leve como a brisa da manhã! E definitivamente bela, como cada amanhecer.
Utopia? Quem sabe?... Precisamos tentar…
Teremos de volta nossa dignidade

Nosso respeito

Nossos direitos

Nossas vidas

Pense, Decida
Só Depende, de você
Arnaldo Jabor

ERRATA:

Recebi nos meu comentários:

O texto acima não é de Arnaldo Jabor. Ele tem o título original "Reflexões" e é da escritora gaúcha Sara Maria Binatti dos Anjos (registrado na Biblioteca Nacional através do EDA - escritório de Direitos Autorais de Porto Alegre/RS) 

Agradeço e peço desculpas: