segunda-feira, 21 de junho de 2010

POESIAS

Praça Getúlio Vargas - 2006


Bom. polêmicas à parte, e já que assunto é de interesse público, e mesmo sabendo que alguns tem interesse político e outros de amor mesmo. O Blog resolveu postar algumas fotos antigas da tão polêmica derrubada das árvores. Infelizmente elas não voltam mais, só vão permanecer suas histórias. Namoros proibidos, encontros furtivos, o amanhecer dos festejos de agosto onde se encontravam amigos de velhas épocas e seus violões. O lado bom é que hoje vejo que União tem seus ambientalista, seus defensores da cidade. E me pergunto, ode estavam?. O rio parnaíba cada dia que passa sofre mais degradação, os nossas matas estão sendo destruídas diariamente. Então convoco a todos a nos unirmos e brigarmos para o que está para ser destruído. Que tal?
Pra finalizar vi no blog do Professor Lourival (silvalopes.zip.net) um lindo poema para que todos reflitam, nos comentários uma de Chico Silva, e no blog do Francisco Marques (uniaosemfronteiras.blogspot.com) uma do Everton.
Na íntegra toda a matéria publicada:





Na polêmica do corte das árvores da Praça Getúlio Vargas, lembrei-me de um poema de Olavo Bilac, que a professora Maria Rego gosta de declamá-lo magistral e majestosamente:

Velhas Árvores
                        Olavo Bilac

Olha estas velhas árvores, mais belas
Do que as árvores novas, mais amigas:
Tanto mais belas quanto mais antigas,
Vencedoras da idade e das procelas...

O homem, a fera, e o inseto, à sombra delas
Vivem, livres de fomes e fadigas;
E em seus galhos abrigam-se as cantigas
E os amores das aves tagarelas.

Não choremos, amigo, a mocidade!
Envelheçamos rindo! Envelheçamos
Como as árvores fortes envelhecem:

Na glória da alegria e da bondade,
Agasalhando os pássaros nos ramos,
Dando sombra e consolo aos que padecem!

silvalopes.zip.net

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Quero o meu pé de figueira de volta.


Quero o meu pé de figueira de volta!



Em riste meu dedo não vai descansar:

Quero o meu pé de figueira de volta.



Onde a lacerdinha vai se esconder

Antes de se lançar no amarelo que passa?

Mas hoje não tem amarelo, não tem vermelho, não tem nada. Hoje não tem cor.



Quero o meu pé de figueira de volta.



Chico Silva

Patos/PB

17/06/2010
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SEMENTE


SEM MENTE

SE MENTE

DEMENTE

DA MENTE


Everton Gualberto




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